As aves semeiam, sim!

As aves semeiam, sim!

Quando acontece algo muito bom é-me instintivo o desejo de partilhar com alguém querido. Daí reparto: filmes, mensagens, conquistas, receitas, passeios, contatos de amigos, enfim, tudo que em mim tenha causado um bom-bocado. Entendo o desejo comparando-o à corrente, e ação promotora do bem. Todos ganham! Eu, especialmente.

E é com este espírito que partilho o presente livro que registra dado estado de espírito. Confidencio que as diversidades textuais foram pensadas e escritas sob distintos momentos psicológicos; por esse motivo seus contextos guardam respectivos tempos históricos sociais. Acontece que o Autor continua em curso como água corrente; e como tal, se renova a cada instante.

Aliás, renovar é prática presente em todos os seres pensantes. Jamais alguém o será de ontem. Mesmo o seu ser deste momento não é o de agora. A propósito, por sua vez este deixou de sê-lo. Advirto não se tratar de semântica. É amplamente sabido que o tempo passa. É notório, também, que as ideias representam seus Autores, mas não necessariamente, o Autor como quem o seja assim para o sempre. Concluo ser o criador mais importante, e mais dialético, que suas criaturas animadas nas diversas linguagens.